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Mostrando postagens de julho, 2021

Poema: Dona Plácida( livro: Memórias Póstumas de Brás Cubas- Machado de Assis )

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  A seus braços vigorosos sustentam o amor adultero e proibido, A senhora é testemunha ocular dos amantes e sendo informante, Desse amor ilegal que é um amor carnal e extraconjugal.   A senhora não tem razão para viver, Brás Cubas acha estranho essa até nascer, Qual razão de sobreviver para nada ser?   A vida de Dona Plácida foi complicada e muito delicada, Essa senhora deu um chute na barricada da vida, Deve ser homenageada e não condenada.   Brás Cubas não a homenageou e sim a zombou, Essa ainda foi comprada pelo adultero e roubada por um carteiro infrator, A sensata Dona Plácida foi a real heroína dessa história, Faço essa dedicatória com amor pela sua bela trajetória.      

Poema: Sanfoneiro, o rei do baião

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  O sanfoneiro toca seu instrumento com paixão, Um belo som que quando termina todos pedem compaixão, O sanfoneiro não ouse terminar esse som.   Toque essa música que é bom para dançar, Vamos nos lançar a roda da dança e todos a bailar, Não iremos nos cansar e iremos dançar até o luar.   Com paixão iremos glorificar o sanfoneiro e bailar até o dia raiar, O sanfoneiro toca o baião com amor ao sertão, Iremos festejar e com isso invocar o rei do baião, Invocar Luís Gonzaga e por fim celebrar ao capitão.    

Poema: Bi do trem

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  O trem não pede permissão e faz um barulho que é uma explosão, O trem buzina um barulho que é uma intromissão, Uma intromissão que uma agressão ao sono alheia, Como dormir com essa emissão desse som.   O barulho é violento como um trovão, O barulho é alto como a explosão de um vulcão, O barulho deixaria Tupã com inveja e mais uma vez o som.   Bi ele repete com glamour, Isso não me faz despertar amor e sim rancor, Bi ele causa um tremor, Isso despertar um mau humor e o xingo com fervor.