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Mostrando postagens de novembro, 2021

Rosina à domadora de homens (Ernesto de tal- Machado de Assis)

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  Ela com sua voz doce e uma atitude que a engrandece, Mas emburrece Ernesto que não a esquece e só o endoidece, Ela o dominou e esse babou em seus pés que o escravizou, Ele amava de paixão sendo que ratificou sua palavra e a honrou, Ernesto a amava tanto que se ajoelhou e ela o judiou.   A paixão pode te tirar a razão e isso serve de reflexão, Uma obsessão como de Ernesto nunca é algo bom, Ele tinha convicção que ela era a pura perfeição, Enquanto isso ela jogava com a paixão e o fazia de bobão.   Rosina não queria com ele se casar e sim com o outro, Pois o rival era outro patamar e iria a sustentar, Com o rival ela queria se casar e vivia a flertar, Porém os dois vieram a descobrir a traição e ela chorou de montão.   No final a cascavel conseguiu o manipular e com Ernesto se casar, O rival não buscou lutar e no final os inimigos até viraram amigos, Rosina com seu poder de manipulação se faz de patrão, Ele a perdoou e em seus br...

Isabel, à parasita de corações( conto: A parasita azul- Machado de Assis).

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  Isabel com lábios de mel com uma postura muito cruel, Sua sedução é puramente enrolação e alto poder de manipulação, Entra no coração de sua vítima e deixa somente desolação, Quem acha que poderá conseguir salvação, Encontrará somente sua aniquilação.   Soares sempre a amou e ela para esse nunca ligou, O tornou de escravo e seu coração ela a tomou, Ele era capaz de tudo por essa e ela o informou, Disse que nunca o amou e ele amuou.   A próxima vítima é o rapaz que de fora chegou e ela nem ligou, Camilo buscou não ficar de enrolação e quis conquistar o coração, Ela no começo não ligou e o para ele somente o desprezo indicou, Sem querer ela no coração dele essa entrou e o dominou, Com sua beleza ela o exterminou e sem querer o escravizou. Aparentemente ele somente conseguiria namorar em sua mente, Uma revelação ele mostrou e essa aparentemente nem ligou, Ele tentou se matar e ela ficou a chorar, No final ela deixou o amor aflorar em s...

Doutor Simão Bacamarte, o ditador da casa verde(o alienista- Machado de Assis)

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  O homem chegou falando em Ciência e disse com muita paciência, Ele disse que pode solucionar a loucura e manteve à postura, Viajou por vários lugares e voltou para ajudar aos milhares, Enganou todos para esse enriquecer e no final ele tomar o poder.   Com decisões arbitrarias esse prendia varias e fazia barbáries, O congresso era comprado e para esse não havia nada de errado, O doutor aloprado estava completamente pirado, O povo desesperado e completamente acuado.   A solução só podia ser uma revolução com armas na mão, O barbeiro Porfírio aproveitou e o povo nele acreditou, Uma revolução poderia causar uma confusão e isso era algo bom, Pois é na confusão que conseguimos alcançar a nossa evolução.   Estava tudo bom e a solução veio com a revolução, Mas ocorreu muita traição e deixou a corrupção tomar o coração, O ditador se recuperou e voltou com vingança e muita segurança, Matou a esperança e destruí a segurança.   O ...

Porfírio, o traidor da revolução ( o alienista- Machado de Assis )

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  OBS: Na foto é Machado de Assis, o gênio.  O homem com muita manipulação e alta traição, Chegou prometendo solução e foi o oposto da revolução, Traiu seus irmãos de batalha e se bandeou para à gentalha, Com voz de salvador e atitude de traidor.   O energúmeno disse que fecharia a casa verde, Mas na verdade não a fechou e sim a aceitou, Traidor de sua própria gente es um delinquente, Só queria poder para no final se corromper.   Pegou a revolução e a trancafiou no porão, Seu destino foi selado quando se vendeu para o adversário, Derrubado por outra revolução que expulsão o cão, Porfírio prometeu outra solução e isso não serviu de redenção.   Ninguém acredita em sua palavra caro opressor, Traiu o povo que acreditou e no final você o largou, O povo não é tolo e com ajuda de outra revolução esse o trocou, Traidores merecem ser trocados e não ovacionados.          

A república dos objetos

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    Essa república chamada de futilidade detesta a cumplicidade, Usamos pessoas como objetos e descartamos como dejetos, Nessa república a plebe não tem direito e se cale seu sujeito, Pois não vejo você como gente e sim como um servo eficiente.   Sem utilidade o criado deve ser descartado e outro colocado, Trocamos com agilidade nosso objeto e com zero afeto, Se um não serve descarte com felicidade, Se aquele adoeceu isso não é problema meu.   O importante é minha felicidade e não reflito em minha ação, Somente falo na equidade e na minha ação essa não entra não, Porem me vejo como patrão e não como parte da solução, Que os pago para trabalhar e não em casa os lacaios ficar.    O dinheiro é o dono dessa república e só vale quem os tem, A plebe deve se convir em apenas nos servir e não iremos ouvir, Se tiver algum problema não me venha me pedir que tenha pena, Para de nos perturbar se não iremos te trocar.   ...